Presidente da Colômbia é citado em investigações do Paradise Papers

  • Por EFE
  • 05/11/2017 21h12 - Atualizado em 05/11/2017 21h15
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. Oslo (Norway), 10/12/2016.- Nobel Peace prize laureate Colombian President Juan Manuel Santos pose with the medal and diploma during the Peace Prize awarding ceremony at the City Hall in Oslo, Norway, 10 December 2016. President Juan Manuel Santos are awarded this year's Nobel Peace Prize for his efforts to bring Colombias more than 50-year-long civil war to an end. (Noruega) EFE/EPA/HAAKON MOSVOLD LARSEN / POOL NORWAY OUT EFE/EPA/HAAKON MOSVOLD LARSEN Presidente da Colômbia Juan Manuel Santos posa com diploma e medalha no recebimento do Nobel da Paz

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, está entre os 127 líderes internacionais ligados a empresas em paraísos fiscais, de acordo com uma investigação divulgada neste domingo de forma simultânea por vários veículos de imprensa.

Na investigação, coordenada pelo Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) e batizada como Paradise Papers, Santos é citado como diretor de duas empresas “offshore” em Barbados, um paraíso fiscal no Caribe.

Na Nova Holding Company, Santos figura como diretor desde 2000, quando era ministro da Fazenda no governo de Andrés Pastrana.

Santos também aparece como diretor da Global Tuition & Education Insurance Corp, uma empresa de seguros isenta de impostos. O cargo ficou posteriormente com a família do ex-presidente César Gaviria.

O presidente colombiano respondeu ao ICIJ que entrou na Global Tuition por causa de suas ações educativas e que tinha como objetivo ajudar a financiar os estudos das famílias com menos dinheiro. Além disso, explicou que nunca investiu ou foi acionista da empresa.

O Paradise Papers é uma investigação feita por 382 jornalistas de quase 100 veículos de imprensa, que analisaram mais de 13 milhões de documentos vazados de dois escritórios especializados em criar offshores, o Appleby e o Asiatici Truste.

Entre as personalidades envolvidas com paraísos fiscais estão a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, e o ex-chanceler alemão Gehrard Schröder.

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