Presidente da Espanha testa positivo para Covid-19 e não comparecerá à cupula do G20

Pedro Sánchez se tornou mais um chefe de Estado a confirmar ausência, assim como os presidentes de Rússia e China, Vladimir Putin e Xi Jinping

  • Por Jovem Pan
  • 08/09/2023 11h53
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EFE/Moncloa / Pool / Borja Puig de la Bellacasa pedro sanchez Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha

A covid-19 impedirá a participação do presidente do Governo da Espanha em exercício, Pedro Sánchez, na cúpula do G20 que acontece neste fim de semana em Nova Delhi, na Índia, que também com as ausências dos presidentes de Rússia e China, Vladimir Putin e Xi Jinping. Na ausência de Sánchez, que informou na quinta-feira ter testado positivo para a Covid-19, a Espanha será representada pela primeira vice-presidente e ministra dos Assuntos Econômicos e da Transformação Digital, Nadia Calviño, e pelo ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares. A ausência de Putin e Xi foi confirmada no meio das divergências entre os parceiros deste fórum sobre a guerra na Ucrânia, o que fez com que não fosse possível chegar a acordo sobre qualquer declaração conjunta nas reuniões ministeriais dos últimos meses. Uma situação que pode levar a que os líderes deste grupo de países também não consigam chegar a acordo sobre uma declaração final, devido às posições conflitantes sobre as referências que devem ser feitas à guerra.

Na cúpula do G20 do ano passado, em Bali, na Indonésia, alguns consensos sobre o conflito foram construídos, apesar das dificuldades. Mas desta vez Rússia e China (que serão representadas respectivamente pelo ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, e pelo primeiro-Ministro, Li Qiang) endureceram suas posições. A Espanha, país convidado permanente no G20, defende a necessidade de haver uma condenação da agressão russa e, segundo fontes governamentais, está trabalhando para isso nas negociações existentes, embora reconheçam a complexidade de finalmente tornar isso possível. A posição defendida pela delegação espanhola é que, além da condenação, sejam reafirmados princípios das Nações Unidas como a soberania nacional, a integridade territorial e o respeito pelo direito internacional.

Além de tudo o que se discute em torno da guerra na Ucrânia, a cúpula falará sobre a reforma da arquitetura financeira internacional. O governo indiano, que vai sediar a reunião, destaca também seu especial interesse em outras questões que serão abordadas, como a migração, a igualdade de gênero, os direitos trabalhistas e a inteligência artificial e o seu desejo de um acordo ambicioso sobre compromissos de redução de emissões para combater a mudança climática.

*Com informações da EFE

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