Presidente Lula aborda conflito em Gaza e guerra entre Ucrânia e Rússia no G7

O presidente criticou o que chamou de “violação cotidiana do direito humanitário” durante discurso na Cúpula do G7, nesta sexta-feira (14) na Itália

  • Por Jovem Pan
  • 14/06/2024 13h00 - Atualizado em 14/06/2024 13h16
Mandel NGAN/AFP Lula G7 O presidente propôs, ainda, a criação de uma conferência internacional para tratar da questão ucraniana, nos moldes de Brasil e China

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mencionou o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza durante discurso na Cúpula do G7, nesta sexta-feira (14) na Itália. Ele criticou o que chamou de “violação cotidiana do direito humanitário”. “Em Gaza, vemos o legítimo direito de defesa se transformar em direito de vingança. Estamos diante da violação cotidiana do direito humanitário, que tem vitimado milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças”, afirmou o presidente do Brasil. “Isso nos levou a endossar a decisão da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça”, acrescentou Lula.

Na ocasião, o presidente brasileiro também propôs uma conferência internacional para tratar da questão ucraniana e disse que o Brasil condenou a invasão russa “de maneira firme”. Segundo texto divulgado pelo Palácio do Planalto, o presidente afirmou que “instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios”. Além disso, afirmou que “o ano de 2023 viu o gasto com armamentos subir em relação a 2022, chegando a 2,4 trilhões de dólares”.

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O presidente propôs, ainda, a criação de uma conferência internacional para tratar da questão ucraniana, nos moldes de Brasil e China durante o discurso na Cúpula do G7. Lula disse que a conferência deve ser reconhecida pela Ucrânia e pela Rússia. “O Brasil condenou de maneira firme a invasão da Ucrânia pela Rússia. Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos pela via militar”, disse o presidente brasileiro. “Somente uma conferência internacional que seja reconhecida pelas partes, nos moldes da proposta de Brasil e China, viabilizará a paz”, completou.

Publicado por Carolina Ferreira

*Com informações do Estadão Conteúdo

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