Em primeiro dia de relaxamento, Espanha supera 25 mil mortes por Covid-19
O país registrou 276 mortes nas últimas 24 horas – pelo terceiro dia seguido abaixo de 300. A partir deste sábado (2), os espanhóis podem se exercitar ao ar livre
A Espanha registrou 276 mortes a mais neste sábado (2) por Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, e assim atingiu o total de 25.100 óbitos, no primeiro dia de relaxamento de medidas, com a permissão para as pessoas realizarem atividades físicas ao ar livre.
Pelo terceiro dia consecutivo, de acordo com os dados apresentados pelo Ministério da Saúde, a quantidade de falecimentos acrescentada nos dados do país é inferior a 300.
O número de novos casos é de 1.147, que eleva o total para 216.582. Além disso, houve 2.572 diagnosticados que foram considerados curados da Covid-19, elevando o montante para 117.248 em todo o país.
O número de profissionais de saúde que foram infectados pelo novo coronavírus chegou a 41.785, o que representa 546 a mais do que nesta sexta.
O ritmo diário dos novos contágios, segundo as autoridades locais, segue baixando e está em torno de 0,5%. Nos piores momentos da expansão da pandemia, o índice chegou a 35%.
Linha descendente e regras para relaxamento de restrições
Segundo o epidemiólogo Fernando Simón, porta-voz do Ministério da Saúde, os números apresentados neste sábado mostram uma “linha descendente clara, favorável”, mantendo as tendências que já estavam sendo verificadas nos últimos dias.
A redução no número de casos e no índice de contágios permitiu que fosse possível permitir as pessoas que saíssem para caminhar ou fazer atividade física nas ruas, de forma individual e com algumas limitações de horário e distância de casa.
Assim, depois de sete semanas de confinamento obrigatório, com autorização apenas para ir às ruas comprar itens essenciais e em casos de emergência, milhões de pessoas acordaram cedo e aproveitaram as primeiras horas de relaxamento de medidas.
O governo estabeleceu uma série de faixas horárias para os grupos da população, em função das idades, para evitar grandes concentrações de pessoas nas ruas e proteger os mais vulneráveis.
Ainda assim, Simón alertou a população ao lembrar que ainda existe risco de novos picos, caso não sejam tomadas medidas de prevenção da infecção.
*Com informações da EFE
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