Putin afirma que formação de nova ordem mundial é ‘natural e irreversível’

Em paralelo ao fórum, presidente russo se reuniu com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, com quem abordou o estado das relações bilaterais e a grave situação no Oriente Médio

  • Por Marcelo Bamonte
  • 11/10/2024 09h00 - Atualizado em 11/10/2024 12h45
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EFE/ Alexander Shcherbak / Sputnik putin Moscou e Teerã condenaram tanto os ataques israelenses contra a Faixa de Gaza como os bombardeios contra Líbano e Síria

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou nesta sexta-feira (11) que as relações internacionais entraram em uma época de mudanças fundamentais e a formação de uma nova ordem mundial que reflete toda a diversidade do planeta é “um processo natural e irreversível”. “A Rússia defende o debate internacional mais amplo possível sobre os parâmetros de interação no mundo multipolarizado emergente e está aberta a discutir questões relacionadas à construção de uma nova ordem mundial”, comentou Putin em um fórum internacional em Asgabate, capital do Turcomenistão.

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No discurso, transmitido ao vivo pela televisão estatal russa, o chefe do Kremlin ressaltou que “o mundo enfrenta ameaças sem precedentes geradas por fraturas de civilizações e conflitos interétnicos e interreligiosos” e “as relações internacionais entraram em uma era de mudanças globais e fundamentais”. Neste contexto, o governante acrescentou que se edifica uma “nova ordem mundial, que reflete toda a diversidade do planeta, processo natural e irreversível”. O fórum internacional “A conexão de tempos e civilizações é a base da paz e do desenvolvimento”, realizado em Asgabate, é dedicado ao 300º aniversário do poeta e pensador turcomeno Magtymguly Pyragy.

Em paralelo ao fórum, Putin se reuniu nesta sexta-feira com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, com quem abordou o estado das relações bilaterais e a grave situação no Oriente Médio, segundo informou a presidência russa. Moscou e Teerã condenaram tanto os ataques israelenses contra a Faixa de Gaza como os bombardeios contra Líbano e Síria, enquanto o Kremlin se absteve de criticar o lançamento de mísseis iranianos contra Israel.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte

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