Pyongyang e Washington realizam nova reunião para fixar agenda da cúpula

  • Por Agência EFE
  • 03/06/2018 10h46 - Atualizado em 03/06/2018 10h55
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Agência EFE Países seguem alinhando processos para a realização da cúpula no próximo dia 12 de junho

Delegações de Coreia do Norte e Estados Unidos se reuniram novamente neste domingo (3) para tentar fixar uma agenda para a histórica cúpula de 12 de junho em Cingapura, informou a agência sul-coreana “Yonhap”.

O encontro aconteceu na fronteira entre as duas Coreias, detalha a “Yonhap”, citando fontes anônimas próximas ao assunto.

Esta é a quarta reunião de ambas as delegações, que também se encontraram na véspera no mesmo local.

Estas negociações, cercadas de sigilo quase total, têm como objeto fixar uma agenda para o encontro entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente dos EUA, Donald Trump, para tratar sobre a possível desnuclearização de Pyongyang.

O modelo para este possível desarmamento está sendo o principal empecilho bilateral, visto que Washington parece querer um desmantelamento do programa nuclear imediato e completo.

O regime por outro lado parece querer antepor as garantias para a sua sobrevivência como condição prévia a um processo de desnuclearização gradual e acompanhado de uma retirada gradual das sanções.

A equipe dos EUA é comandada por Sung Kim, que foi delegado de Washington nas conversas sobre o programa nuclear de Pyongyang da década passada, enquanto à frente da representação norte-coreana está a vice-chanceler, Choe san-hui, também muito experiente nas negociações nucleares com os EUA.

Críticas aos exercícios militares de Seul

Em um editorial do principal jornal norte-coreano, o “Rodong”, Pyongyang voltou a condenar os exercícios militares da Coreia do Sul com os EUA, e insistiu que são contrários ao estipulado por ambos os países na sua histórica cúpula de abril.

O regime norte-coreano considera a movimentação como um teste para invadir o seu território.

“O Norte e o Sul encaram agora um trabalho monumental para reduzir as tensões militares e conseguir a paz na península através da implementação da Declaração de Panmunjom”, diz o artigo do jornal, fazendo referência ao documento que os líderes de ambas as Coreias assinaram no dia 27 de abril.

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