Pyongyang estende sua ameaça nuclear a Tóquio e Seul após novas sanções

  • Por EFE
  • 14/09/2017 09h09
KOR12 - PYONGYANG (COREA DEL NORTE), 30/5/2016.- Fotografía de archivo del 10 de octubre de 2015 suministrada por la Agencia Central de Noticias Norcoreana (KCNA) de misiles balísticos intercontinentales KN-08 exhibidos durante un desfile militar en el 70 aniversario de la fundación del Partido de los Trabajadores de Corea en Pyongyang (Corea del Norte). Según reportes Corea del Norte no tuvo éxito en el lanzamiento de un misil balístico de rango medio el 31 de mayo de 2016, según una fuente militar de Seúl. EFE/KCNA / ARCHIVO / PROHIBIDO SU USO EN COREA DEL SUR / SOLO USO EDITORIAL / NO VENTAS EFE A ONU aprovou na segunda-feira novas medidas contra a Coreia do Norte destinadas a afogar mais sua economia

A Coreia do Norte estendeu sua ameaça nuclear ao Japão e à Coreia do Sul, que são recriminados pelo apoio “ardente” aos Estados Unidos na busca de novas sanções, e aos que defendem “liquidar” por desejo seu exército e seu povo.

O regime norte-coreano acredita ser necessário “desferir um golpe” sobre os japoneses, que “não chegaram a raciocinar” nem depois do lançamento de um míssil balístico intercontinental sobre o arquipélago, cujas ilhas “deveriam ser afundadas no mar pela bomba nuclear”, disse um porta-voz do Comitê norte-coreano para a Paz da Ásia-Pacífico em um comunicado divulgado durante a noite pela agência “KCNA”.

O comitê norte-coreano disparou também contra o Governo sul-coreano, ao qual acusa de ser um grupo de “traidores” e “cachorros dos Estados Unidos” ao pedir sanções mais duras sobre seus “compatriotas”.

“O grupo de traidores pró EUA deve ser severamente castigado e liquidado com um ataque para que não possa sobreviver. Só então, a nação coreana poderá prosperar em um território unificado”, expôs o regime.

Pyongyang mostrou assim sua rejeição ao apoio dado pelos países vizinhos às novas sanções impostas na segunda-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, com o qual também disse se sentir “furioso”.

Tóquio qualificou estas ameaças de “extremadamente provocativas e inescusáveis”, e afirmou que a atitude do país vizinho “aumenta notavelmente a tensão” e “só levará a um isolamento ainda maior”, em palavras do ministro porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga.

O Governo nipônico é partidário de “continuar aplicando a máxima pressão” sobre a Coreia do Norte, e manterá sua “vigilância total” sobre Pyongyang em colaboração com os Estados Unidos e “com vistas a proteger o povo japonês”, apontou Suga em coletiva de imprensa.

O regime liderado por Kim Jong-un também acusou hoje as Nações Unidas de ter se transformado em “uma ferramenta “que serve aos EUA, e que ao invés de assegurar a paz e a segurança, “a destrói sem piedade”.

“O Conselho de Segurança da ONU é composto por países sem princípios e, em consequência, tal ferramenta inútil deve ser dissolvida imediatamente”, recolheu o comunicado de “KCNA”.

A ONU aprovou na segunda-feira novas medidas contra a Coreia do Norte destinadas a afogar mais sua economia, em resposta ao seu sexto e mais potente teste nuclear, realizado em 3 de setembro.

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