Raúl Castro confia em “sucesso absoluto” de novo presidente de Cuba

  • Por Agência EFE
  • 19/04/2018 14h16 - Atualizado em 19/04/2018 14h21
EFE presidente de cuba, homem branco com cabelos brancos, gravata vermelha e terno preto, de pé em frente a folhas verdes Nesta quinta-feira, novo presidente cubano assumiu o cargo

O primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba e agora ex-presidente do país, Raúl Castro, disse nesta quinta-feira (19) que confia no “sucesso absoluto” de seu sucessor no cargo, Miguel Díaz-Canel, pelas “virtudes”, por sua “experiência e dedicação ao trabalho”, demonstrados desde o início de sua trajetória política.

Raúl Castro, que fechou a sessão histórica em que foram designados os integrantes do novo Conselho de Estado de Cuba e o presidente, afirmou que Díaz-Canel “foi o melhor” e revelou que ele foi “o único sobrevivente” de um grupo de jovens dirigentes que a cúpula cubana decidiu preparar para que viessem a ocupar cargos no alto escalão de governo.

“Não é um improviso” e “sua ascensão não foi fruto do acaso nem da pressa”, disse Raúl Castro, que destacou a “solidez ideológica, a sensibilidade política, o compromisso e a fidelidade para com a Revolução” do novo presidente, que amanhã completa 58 anos.

Raúl explicou que, “ao contrário do ocorrido no passado, em outros casos de jovens dirigentes, não cometemos o erro de acelerar o processo” de preparação de Díaz-Canel, que passou por diferentes cargos do Partido Comunista e do governo.

São vários os exemplos de dirigentes cubanos promissores cuja ascensão acabou fracassando, supostamente por mostrarem uma ambição ou um comportamento inadequado, entre eles nomes como Roberto Robaina e Carlos Lage, que chegaram a ocupar altos cargos no governo e no partido.

Raúl Castro acrescentou que, com Díaz-Canel, buscou-se “o nível de preparação integral que, somado às suas qualidades pessoais, permitirão que ele assuma com sucesso a presidência e, mais tarde, a máxima responsabilidade no Partido”.

“É preciso prestar ainda mais atenção na preparação dos quadros”, insistiu o agora ex-presidente.

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