Reféns do Hamas não serão libertados até sexta-feira, diz conselheiro de segurança israelense

Governo israelense concordou na terça-feira, 21, com um acordo com o Hamas para a libertação de 50 reféns na Faixa de Gaza em troca da libertação de prisioneiros palestinos e de uma trégua de quatro dias

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2023 06h55
EFE/EPA/CLEMENS BILAN reféns mortos Folhetos mostrando pessoas atualmente desaparecidas que foram sequestradas pelo Hamas em Israel

O assessor de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, disse na madrugada desta quinta-feira (data local) que não haverá libertação de reféns em poder do grupo islâmico Hamas até sexta-feira, 24, desmentindo informações divulgadas pela imprensa israelense. “As negociações para a libertação de nossos prisioneiros estão progredindo e continuam o tempo todo”, afirmou Hanegbi em um comunicado divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Ele acrescentou que a fase de libertação do acordo de cessar-fogo com o Hamas prosseguiria conforme planejado e que o primeiro grupo de reféns israelenses será libertado na sexta. O governo israelense concordou na terça-feira, 21, com um acordo com o Hamas para a libertação de 50 reféns na Faixa de Gaza em troca da libertação de prisioneiros palestinos e de uma trégua de quatro dias.

Horas antes do anúncio, o Hamas já havia adiantado que “a bola” estava “no campo de Israel”, depois que o grupo informou sua posição sobre o acordo aos mediadores do Catar e do Egito. Todos os membros do Executivo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu votaram a favor da troca e da trégua, exceto os três ministros do Partido do Poder Judaico (Otzma Yehudit), de ultradireita, e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir.

*Com informações da EFE

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