Reino Unido e França passam a exigir teste de Covid de viajantes da China

Espanha, Coreia do Sul, Israel, Estados Unidos, Itália, Japão, Índia e Taiwan também adotaram medidas semelhantes

  • Por Jovem Pan
  • 30/12/2022 18h55 - Atualizado em 30/12/2022 18h56
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STR / AFP covid na china Pessoas formam fila em frente a farmácia na China para comprarem teste de Covid-19

O Reino Unido e a França passaram a exigir nesta sexta-feira, 30, a exigir testes de Covid-19 de viajantes oriundos da China por conta da nova onda de casos da doença no país asiático. Espanha, Coreia do Sul, Israel, Estados Unidos, Itália, Japão, Índia e Taiwan também adotaram medidas semelhantes. As decisões foram tomadas às pressas por conta da rápida propagação do vírus desde o início do mês, quando a China suspendeu as restrições sanitárias. Os dois países exigirão o teste negativo para Covid-19 dos viajantes antes da entrada em seus respectivos territórios. Na França, mais testes serão  realizados após o pouso. Segundo informações divulgados pela Agence France-Presse (AFP), os testes positivos serão sequenciados com o intuito de diagnosticar novas variantes do vírus, de acordo com um funcionário do governo. A Alemanha solicitou a ampliação da vigilância nos aeroportos europeus. Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus entende que os controles são compreensíveis e servem “para proteger a população”.

A China vê as medidas como um “exagero, difamação e manipulação política”. “Desde o surgimento da epidemia, a China compartilha informações e dados confiáveis com a comunidade internacional, incluindo a OMS, de forma aberta e transparente”, afirmou hoje um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. O surto começou após o país asiático dar fim ao “Covid Zero”, que estava em vigor desde a primeira onda da doença, há três anos, em Wuhan. Xi Jinping, presidente da China, afirmou que a estratégia de controle do coronavírus foi “otimizada” visando minimizar os impactos econômicos. A medida gerou protestos inéditos contra o governo chinês em três décadas. Após o fim dela, o número de doentes voltou a crescer.  “Otimizamos a estratégia de controle da Covid com base no tempo e na situação atual, a fim de melhor proteger a vida e a saúde das pessoas e minimizar o impacto no desenvolvimento econômico e social”, disse o chefe do Executivo chinês. Apesar disso, autoridades vão suspender a quarentena obrigatória na chegada ao país asiático no dia 8 de janeiro e permitir que os chineses viagem ao exterior.

*Com informações da AFP

 

 

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