Reunião do Conselho de Segurança da ONU termina sem acordo sobre situação em Gaza

Encontro, adiantado pelo Brasil, que está na presidência, tinha como foco discutir as questões humanitárias no enclave e debater resoluções para o conflito na região

  • Por Jovem Pan
  • 13/10/2023 19h21 - Atualizado em 13/10/2023 20h41
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EFE/PETER FOLEY Reunião do Conselho de segurança da ONU Brasil convocou adiantou reunião do Conselho de Segurança

A reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), convocada pelo Brasil, que atualmente é o presidente, terminou sem acordo sobre um texto final para as questões envolvendo a guerra no Oriente Médio, que acontece desde o dia 7 de outubro. O objetivo da reunião, que foi antecipada para esta sexta a pedido do Brasil, era discutir as questões humanitárias na Faixa de Gaza e debater resoluções para o conflito na região. O encontro foi comandado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. A Rússia, que há quase dois anos está em guerra com a Ucrânia, sugeriu que o Conselho pedisse um cessar-fogo imediato, dizendo que só é possível assegurar uma solução a longo prazo para o conflito entre Israel e Hamas através de meios pacíficos. Do lado do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem mobilizado esforços para tentar abrir um corredor humanitário na região entre Gaza e o Egito.

O enclave enfrenta uma crise humanitária desde que Israel impôs um certo total à região e impediu a entrada de comida, água, eletricidade, medicamento e demais itens básicos. O conflito entre Israel e Hamas, que começou no dia 7 dr outubro, já deixou mais de 3.200 mortos. Segundo o último balanço divulgado, são 1,900 vítimas na Faixa de Gaza, incluindo 614 crianças e 370 mulheres, informou, nesta sexta-feira, 13, o ministério da Saúde do movimento islâmico palestino Hamas. Além disso, pelo menos 7.696 pessoas ficaram feridas, acrescentou, após o Hamas lançar uma ofensiva contra Israel por terra, mar e ar no sábado. Em Israel, são 1.300 em Israel, conforme os dados oficiais, além dos 46 mortos em outras regiões. Há cerca de 500 mil refugiados internos na região, que está sendo bombardeada constantemente desde que o Hamas atacou Israel.

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