‘Rússia é capaz de superar sanções internacionais’, diz Putin

Segundo o presidente russo, eles vão encontrar solução para todos os problemas criados e estão abertos para trabalhar com todos os países que desejarem

  • Por Jovem Pan
  • 10/03/2022 14h40
SERGEI GUNEYEV/SPUTNIK/AFP Vladimir Putin Putin impossibilita que a Rússia compre ou venda produtos básicos

Durante uma reunião com membros do governo russo, nesta quinta-feira, 10, o presidente Vladimir Putin declarou que a Rússia é capaz de superar as consequências das sanções internacionais em retaliação à invasão à Ucrânia que já chega ao seu 15º dia. “Nós, juntamente com nossos parceiros que não reconhecem estas ações ilegais, certamente encontraremos uma solução para todos os problemas que eles estão tentando nos criar”.

Putin apresentou nesta quinta uma lista de itens que estão proibidos de serem exportados até o final de 2022. Equipamentos nas áreas de telecomunicação, médica, automobilística, elétrica, agricultura e tecnologia e produtos de exploração florestal são alguns dos produtos. Segundo o presidente russo, a Rússia não vai se fechar para ninguém e está aberta para trabalhar com todos os países que desejarem. “Os direitos dos investidores estrangeiros e colegas que permanecem na Rússia e trabalham na Rússia devem ser protegidos de forma confiável”, afirmou.

Em relação aos países que ele considera como ‘hostil’, Putin declarou: “sabemos muito bem que eles estão chamando seus cidadãos para apertar o cinto, para usarem roupas mais quentes. E eles falam das sanções que nos impõem como motivo para a piora dessa situação”, disse e informou que eles estão cumprindo com todas as obrigações no fornecimento de energia tanto para a Ucrânia, como para os demais países. Putin também disse que não tem nada a ver com os aumentos de preços do petróleo nos Estados Unidos e ressaltou que os norte-americanos estão tentando culpar a Rússia “por seus próprios erros”. Ele também criticou o fato deles estarem tentando comprar petróleo de países aos quais impôs sanções anteriormente, como Irã e Venezuela, e enfatizou que o mesmo acontecerá com a Rússia.

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