Rússia pede reunião na ONU e critica EUA e Reino Unido por bombardeios no Iêmen

Porta-voz diplomática russa, Maria Zakharova criticou a distorção das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas

  • Por da Redação
  • 12/01/2024 08h17 - Atualizado em 12/01/2024 09h39
Elexia Morelos / US Department of Defense / AFP Navio do Iêmen operando no Mar Vermelho Navio do Iêmen operando no Mar Vermelho

A Rússia condenou os bombardeios realizados pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido no Iêmen, afirmando que a ação leva a uma “escalada” e tem “objetivos destrutivos”. A porta-voz diplomática russa, Maria Zakharova, criticou a distorção das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) pelos anglo-saxões e o desrespeito ao direito internacional. O país solicitou uma reunião no conselho para discutir os bombardeios, que resultaram na morte de pelo menos cinco pessoas e deixaram outras seis feridas, de acordo com o porta-voz militar do movimento Houthi. Yahya Saree informou que houve 73 ataques em diferentes setores, incluindo a capital Sana’a e Hodeida. O Irã também condenou os ataques, classificando-os como uma “ação arbitrária” e uma violação do direito internacional.

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Os rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã, têm realizado ataques a navios de Israel no Mar Vermelho desde novembro, em solidariedade aos palestinos em Gaza. Mohamed Abdelsalam, porta-voz dos houthis, declarou que não havia justificativa para a agressão ao Iêmen, uma vez que não representava perigo para a navegação internacional. Os Estados Unidos, o Reino Unido e outros países emitiram uma declaração conjunta enfatizando que os bombardeios foram realizados em defesa do comércio internacional e da segurança no Mar Vermelho, por onde passa uma grande parte do comércio marítimo global. Em resposta aos ataques, os houthis declararam “guerra aberta” contra os Estados Unidos e o Reino Unido, afirmando ter lançado uma barragem de mísseis contra seus navios de guerra nessa região.

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