Rússia lança mísseis sobre Lviv, próximo da fronteira com a Polônia, e sirenes são acionadas

Ao menos cinco pessoas ficaram feridas, informaram autoridades locais; militares alertam para riscos de novas ofensivas

  • Por Jovem Pan
  • 26/03/2022 14h32
EFE/EPA/Wojtek Jargilo Pessoa em ponto de ônibus observa fumaça após ataque aéreo Fumaça cobre parte da cidade de Lviv apos ataque com míssies

Um ataque com mísseis russos neste sábado, 26, contra a cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia e a cerca de 90 quilômetros da fronteira com a Polônia, deixou pelo menos cinco feridos, segundo confirmaram autoridades regionais. O chefe da administração militar da província de Lviv, Maksym Kozytsky, informou o número preliminar de feridos e confirmou o ataque com pelo menos dois mísseis, embora três explosões tenham sido ouvidas na cidade. O chefe militar alertou para o risco de outro ataque com mísseis, pedindo aos moradores da cidade e de toda a região que fiquem em abrigos até que o alerta seja suspenso. A autoridade militar indicou que o ataque ocorreu às 16h30 (11h30 no horário de Brasília), procedente da cidade de Kryvyi Rih, no sudeste do país, onde se concentra grande parte dos combates na guerra contra a Rússia. A prefeitura informou inicialmente que “três fortes explosões” ocorreram perto de Lviv, um dos pontos de partida dos refugiados que se dirigem à Polônia desde o início da invasão russa.

Os alarmes antiaéreos soaram novamente na cidade e o prefeito, Andryi Sadovyi, também pediu aos cidadãos em uma mensagem nas redes sociais que se dirigissem aos abrigos o mais rápido possível. As autoridades também solicitaram à população que não compartilhe vídeos ou fotos do que aconteceu nas redes sociais, junto com a mensagem: “Lembre-se que a inteligência russa recebe 90% de suas informações das redes sociais”. Em pouco mais de um mês de guerra, Lviv — considerada a capital ocidental do país — permaneceu longe dos conflitos, embora tenha recebido outros dois ataques: um míssil contra uma base militar nos arredores de onde combatentes estrangeiros estavam treinando, que causou 35 mortes; e outro dias depois contra o aeroporto da cidade, sem deixar vítimas.

Com EFE*

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