SeaWorld registra prejuízo de US$ 56,5 milhões no 1º trimestre
Os parques temáticos SeaWorld anunciaram nesta sexta-feira prejuízo de US$ 56,5 milhões durante o primeiro trimestre, após receber cerca de 1 milhão de visitantes a menos em relação ao mesmo período de 2019 por causa da paralisação das atividades em meio à pandemia de Covid-19.
O grupo declarou uma receita de US$ 153,6 milhões nos três primeiros meses do ano, US$ 76 milhões a menos que o primeiro trimestre do ano passado, o que “era de se esperar” desde que os parques fecharam, no dia 16 de março.
Durante janeiro e fevereiro, quase 2 milhões de pessoas visitaram os parques, um aumento de 12% na comparação entre os anos, mas a pandemia acarretou uma queda drástica nos números.
Junto com Universal e Disney World, o SeaWorld foi uma das atrações fechadas ao público nos EUA. Ainda não há uma data exata para a reabertura, embora a Flórida já tenha iniciado a primeira fase da reativação da economia na segunda-feira.
No momento, os funcionários do SeaWorld cuidam dos animais, enquanto os diretores analisam “possíveis planos de reabertura”, que incluirão protocolos de saúde para “proporcionar um entorno seguro aos futuros visitantes”.
Os parques do SeaWorld tiveram que implementar mudanças nas atrações após a repercussão do documentário “Blackfish” (2013), que denunciou a situação das orcas e dos treinadores, o que resultou em uma queda no público.
“Enquanto o mundo está vivendo uma crise sanitária sem precedente, confiamos na resistência do nosso negócio, na nossa habilidade para navegar por esta crise e que vamos emergir como uma companhia forte”, disse em comunicado Marc Swanson, diretor executivo interino do SeaWorld.
*Com informações da Agência EFE
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