Segundo dia de protestos na Venezuela termina com 50 feridos

  • Por Jovem Pan
  • 01/05/2019 21h46
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EFE A ONG Foro Penal Venezuelano, que lidera a defesa dos presos políticos no país, informou que 168 pessoas foram detidas desde esta terça-feira

Mais de 50 pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira (1) em Caracas durante o segundo dia consecutivo de protestos contra o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Segundo Maggia Santi, diretora do serviço municipal de Saúde de Chacao, que fica na região metropolitana da capital, 46 pessoas foram atendidas pelos hospitais da cidade. Todos estão fora de perigo, inclusive duas pessoas que foram baleadas durante os protestos.

Do total, 20 pessoas foram atingidas por balas de borracha, 13 sofreram traumatismos diversos e outras três foram internadas por dificuldades para respirar devido às bombas de gás lacrimogêneo usadas pela Guarda Nacional Boliviariana (GNB).

Destes, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 15 eram menores entre 14 e 17 anos.

“Os protestos potencialmente violentos nas ruas da Venezuela estão expondo jovens a lesões e danos. Peço a todos os envolvidos que tomem medidas imediatas para proteger as crianças de qualquer tipo de violência”, disse em comunicado Henrietta Fore, diretora-executiva do Unicef.

O Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP) informou que mais de dez jornalistas se machucaram durante a cobertura das manifestações, que também ocorreram em outros estados do país. Cinco repórteres levaram disparos de balas de borracha.

A ONG Foro Penal Venezuelano, que lidera a defesa dos presos políticos no país, informou que 168 pessoas foram detidas desde esta terça-feira (30), quando Juan Guaidó deu início a um levante contra Maduro, apoiado por um grupo de militares.

* Com EFE

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