Segundo o Pentágono, a Ucrânia está recuperando terreno diante das tropas russas

Porta-voz, John Kirb, confirmou a informação do Ministério da Defesa ucraniano sobre a escassez de alimentos, munição e combustível por parte da Rússia

  • 22/03/2022 12h23
ALEX WONG / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP - 27/01/2022 Secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby Secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, afirmou que um conflito nuclear pode ter "consequências devastadores" para o mundo

Mesmo em meio aos bombardeios que têm ocorrido nas cidades ucranianas, o Exército da Ucrânia começou a mudar o rumo no campo de batalha em algumas regiões para recuperar o terreno invadido pelos russo. A informação foi dada pelo Pentágono em entrevista a um veículo de comunicação norte-americano. “Estão perseguindo os russos tirando-lhes de lugares onde já haviam estado previamente”, declarou o porta-voz John Kirby. Segundo ele, em Mykolaiv, cidade no sul do país, as tropas estão defendendo o acesso ao porto de Odessa. “Temos visto que isso agora tem aumentado nos últimos dias”, indicou. Kirby também declarou que a resistência ucraniana, respaldada por milhões de dólares concedidos em ajuda militar pelas potências ocidentais, tem sido, inesperadamente, feroz e agora os ucranianos estão se reposicionando “em alguns lugares e frequentemente à ofensiva”.

Apesar das informações e de afirmar essa mudança de curso no campo de batalha, Kirby assegurou que não podia confirmar as informações de funcionários do governo ucraniano de que suas tropas haviam retomado, ao menos, o controle de uma cidade e esperavam tomar mais nos próximos dias. Entretanto, o porta-voz do Pentágono confirmou uma informação que foi passada pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, sobre as tropas russas estarem ficando sem alimentos, munições e combustível. “Estão ficando sem combustível. Estão ficando sem alimentos. Não estão integrando suas operações de maneira conjunta como pensaria fazer um exército moderno”, pontuou Kirby, que considerou que os russos “estão frustrados” e foi isso, junto “à sua própria inaptidão”, fez com que eles desaceleraram.

*Com informações da AFP

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