“Será um fórum de diálogo direto e sem ideologia”, diz Piñera sobre criação do Prosul
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, disse nesta sexta-feira, 22, que o Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América Latina (Prosul) será um lugar de “diálogo direto e franco, sem ideologias e burocracias”. A iniciativa de criar o Prosul vem do presidente do Chile, Sebastián Piñera, e Iván Duque, da Colômbia.
“Queremos criar um fórum de diálogo, de encontro, de coordenação e colaboração que favoreça a integração e o desenvolvimento de nossos povos e queremos que seja um fórum sem ideologias e burocracias, que seja um fórum de diálogo franco e direto”, expressou Piñera durante a abertura do encontro.
A cúpula acontece na sede do Governo chileno, no Palácio de la Moneda, com a presença dos presidentes da Argentina, Mauricio Macri; Brasil, Jair Bolsonaro; Colômbia, Iván Duque; Equador, Lenín Moreno; Paraguai, Mario Abdo Benítez; e do Peru, Martín Vizcarra, além de Piñera. O líder chileno agradeceu a presença dos outros chefes de Estado e ressaltou a importância do encontro depois de cinco anos sem a realização de uma reunião presidencial de países da América do Sul.
Piñera destacou a intenção do Prosul de ter “um compromisso claro com os princípios de liberdade, democracia e respeito aos direitos humanos”.
Logo em seguida, Piñera deu passagem ao desenvolvimento da primeira sessão do encontro, denominada “Diálogo para a Coordenação e Colaboração na América do Sul”. A primeira reunião tem o objetivo de avaliar experiências do passado e olhar o que vem pela frente ao que se refere ao continente, segundo o próprio Piñera.
No segundo bloco, “Desafios e Oportunidades Setoriais para a Integração Regional”, os líderes trabalharão em temas específicos, como saúde, seguridade social, energia, defesa, desastres naturais e meio ambiente.
Além dos sete presidentes mencionados, participam deste encontro os vice-chanceleres da Bolívia, Carmen Almendra, e do Uruguai, Ariel Bergamino. O Suriname e a Guiana também estão representados no encontro por embaixadores.
O chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino desse país por mais de 50 Governos, foi convidado a participar do encontro, mas justificou sua ausência em Santiago por motivos de agenda.
*Com EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.