Sete hospitais em áreas inseguras enfrentam bombardeios israelenses no Líbano
Essas regiões, que abrangem quase 9 km² de Dahiyeh, são densamente povoadas e vistas como um reduto do Hezbollah
Sete hospitais no Líbano estão situados em áreas consideradas inseguras, onde Israel emitiu ordens para que civis deixem suas residências. Essas regiões, que abrangem quase 9 km² de Dahiyeh, são densamente povoadas e são vistas como um reduto do Hezbollah. Desde o início de outubro, o número de mortos no país ultrapassou 2 mil, com a maioria das fatalidades ocorrendo nas últimas três semanas devido a uma série de ataques israelenses.
De acordo com dados do Ministério da Saúde libanês, o total de mortes em decorrência dos ataques israelenses no Líbano chegou a 2.083, sendo que mais de 1.110 dessas mortes ocorreram a partir do dia 23 de setembro, quando Israel intensificou suas ofensivas contra as áreas controladas pelo Hezbollah. Os hospitais al-Rassou al-Azam e St. Therese, que desempenham papéis cruciais na assistência médica, foram forçados a interromper suas atividades temporariamente em razão dos bombardeios.
As ordens de evacuação, divulgadas pelo porta-voz das Forças Armadas de Israel, instruem os moradores a deixarem imediatamente os prédios que estão na mira dos ataques. A CNN destacou que a área afetada, de 8,9 km², foi alvo de bombardeios, incluindo um ataque que resultou na morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
O prefeito de Beirute alertou que os bombardeios não se limitam apenas às áreas dominadas pelo Hezbollah, mas também ameaçam outras partes da capital e do sul do Líbano. Recentemente, ataques aéreos em localidades como Kola e Bashoura resultaram em mortes, incluindo de civis, aumentando a preocupação com a segurança da população.
As agências humanitárias da ONU expressaram preocupação com a possibilidade de o conflito no Líbano evoluir para uma situação de devastação semelhante à que se observa em Gaza, onde milhões de pessoas estão deslocadas. O Exército israelense ampliou suas operações para o Líbano em resposta ao apoio do Hezbollah ao Hamas, que iniciou uma ofensiva contra Israel em outubro.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
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