Ministro venezuelano entra na lista de fugitivos mais procurados dos EUA

Tareck El Aissami, ministro da Indústria da Venezuela, é acusado de tráfico de drogas pelo governo dos Estados Unidos

  • Por Jovem Pan
  • 31/07/2019 17h41
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Reprodução/Twitter Tareck El Aissami, ministro da Indústria da Venezuela, é procurado pelo governo dos Estados Unidos

O Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos Estados Unidos (ICE) incluiu nesta quarta-feira (31) entre os fugitivos mais procurados do país o atual ministro da Indústria e vice-presidente para a Área Econômica da Venezuela, Tareck El Aissami, a quem acusa de tráfico internacional de drogas.

No Twitter, o ICE divulgou uma foto de Aissami com uma pergunta: “Você viu este fugitivo mais procurado?”.

A agência americana acrescentou em seu site que Aissami foi sancionado em fevereiro de 2017 pelo Escritório para o Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac) do Departamento do Tesouro dos EUA por desempenhar “um papel significativo no tráfico internacional de narcóticos”.

Segundo o ICE, Aissami “facilitou envios de narcóticos a partir da Venezuela”, o que incluía o controle sobre os aviões que decolavam de uma base aérea no país e das rotas de entorpecentes através de portos.

“Nos cargos anteriores, supervisionou ou controlou parcialmente envios de narcóticos de mais de 1 tonelada a partir da Venezuela em múltiplas ocasiões, incluindo alguns com México e Estados Unidos como destino final”, acrescenta o comunicado.

Também no Twitter, Carlos Vecchio, representante do líder do Parlamento da Venezuela, o autoproclamado presidente do país, Juan Guaidó, comentou o anúncio feito pelo ICE.

“Dissemos que viriam mais ações contra o regime. Hoje o ICE divulgou a ficha de Tareck El Aissami como um dos narcotraficantes mais procurados pelos Estados Unidos”, afirmou.

“A ditadura deve ter claro que vamos em frente com tudo por restituição de justiça, liberdade e democracia na Venezuela”, acrescentou Vecchio, que foi reconhecido por Washington como o representante do país sul-americano em relação à Casa Branca.

*Com EFE

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