Tempestade tropical Helene afeta operações das petroleiras no Golfo do México
Empresas estão tomando medidas de precaução para garantir a segurança de suas operações e equipe
A tempestade tropical Helene está impactando as operações das principais petroleiras no Golfo do México, incluindo BP, Shell e Chevron, e há a expectativa de que ela se intensifique para um furacão. As empresas estão tomando medidas de precaução para garantir a segurança de suas operações e equipes. A BP decidiu interromper a produção nas plataformas Na Kika e Thunder Horse, além de reduzir a atividade em outras instalações. Essa ação visa minimizar riscos diante da previsão de condições climáticas adversas que a tempestade pode trazer. Por sua vez, a Shell já havia reiniciado suas operações na plataforma Stones, mas optou por manter a produção em níveis reduzidos na Appomattox.
A empresa também evacuou o pessoal não essencial de suas instalações, priorizando a segurança de seus trabalhadores. A Chevron, igualmente, tomou medidas de segurança e evacuou equipes das plataformas Blind Faith e Petronius. A tempestade tropical Helene é esperada para provocar chuvas intensas, inundações e ventos fortes, o que pode impactar a demanda por combustíveis na região, afetando ainda mais as operações das petroleiras. A passagem do John pelo México deixou duas pessoas mortas. O fenômeno se dispersava nesta terça, enquanto o Caribe mexicano declarava-se em alerta pela aproximação da tempestade Helene. Segundo a Defesa Civil, as vítimas foram uma mulher e um menino que viviam na comunidade, de cerca de 5.000 habitantes e de difícil acesso, por estar localizada em uma região montanhosa.
A chegada de John causou apreensão nos moradores de Acapulco, onde em outubro de 2023 o furacão Otis, de categoria 5, destruiu o porto e deixou dezenas de mortos e desaparecidos. O furacão Otis surpreendeu autoridades e especialistas em meteorologia porque se intensificou em questão de horas, deixando pouco tempo para previsões. Estima-se que o Helene possa impactar na quinta-feira a costa da Flórida, nos Estados Unidos, provavelmente como um furacão superior a 3, considerado potencialmente catastrófico.
O Caribe mexicano foi afetado em julho pela passagem do furacão Beryl, que forçou a evacuação de centenas de turistas e causou pelo menos 18 mortes em ilhas caribenhas, na Venezuela e nos Estados Unidos. Devido à sua localização geográfica, o México sofre anualmente os impactos de ciclones, tanto na costa do Pacífico quanto na do Atlântico, normalmente entre maio e novembro.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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