Theresa May prometer manter “progresso” no “brexit” em 2018

EFE A primeira-ministra se comprometeu em eliminar "todos os preconceitos e discriminações" da sociedade britânica e promover uma cultura de "decência e respeito" no local de trabalho

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, prometeu neste sábado, em seu discurso de Ano Novo, manter em 2018 ” os progressos” feitos em 2017 sobre o “brexit”, assim como dedicará esforços para construir uma sociedade “mais justa” no país.

Em seu discurso, divulgado entre os veículos de imprensa, May lembrou os marcos conseguidos em 2017 sobre o “brexit”, com a ativação do artigo 50 do Tratado de Lisboa em março e a realização em dezembro de um acordo na primeira fase da negociação com Bruxelas.

“No próximo ano, vamos abordar as questões cruciais do comércio e segurança, e estou decidida em manter os progressos durante o ano de 2018”, afirmou a premier, que em junho perdeu a maioria absoluta parlamentar nas eleições antecipadas.

“Porque, independentemente do significado de seu voto no referendo (de 23 de junho de 2016), o que a maioria das pessoas quer é que o governo tenha um bom ‘brexit’, e é exatamente isso que estamos fazendo”, manifestou.

Theresa May disse que, além das negociações para a saída do bloco europeu, prevista para 29 de março de 2019, seu governo “tem outras ambições” e trabalhará para “melhorar as condições de vida” dos britânicos, com a criação de mais emprego, construção de habitação a preços acessíveis e mais investimentos em educação e saúde.

A primeira-ministra se comprometeu em eliminar “todos os preconceitos e discriminações” da sociedade britânica e promover uma cultura de “decência e respeito” no local de trabalho, coincidindo com o centenário em 2018 da introdução do primeira voto feminino.

O governo conservador também protegerá o meio ambiente e será “um padrão de paz e ordem no mundo”, disse.

“Será um ano em que continuaremos a progredir no sentido de um ‘brexit’ bem sucedido, uma economia preparada para o futuro e uma sociedade mais forte e mais justa para todos”, manifestou.