Pânico em Israel: Tiroteio no centro de Tel Aviv deixa pelo menos 2 mortos e 16 feridos

Autor do ataque está foragido; motivação do crime ainda não foi esclarecida

  • Por Jovem Pan
  • 07/04/2022 20h01 - Atualizado em 07/04/2022 21h50
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EFE / EPA / ABIR SULTAN Equipe de emergência tenta limpar zona de ataque terrorista em Tel Aviv Equipe de emergência tenta limpar zona de ataque terrorista em Tel Aviv

Pelo menos duas pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas nesta quinta-feira em um tiroteio que levou pânico a vários pontos do centro da cidade de Tel Aviv, em Israel, segundo informaram as autoridades locais. O criminoso continua foragido e as forças de segurança pedem aos cidadãos que permaneçam trancados em suas casas enquanto continuam com os esforços de busca e captura. Dois homens de 30 anos foram declarados mortos após serem levados para o hospital, enquanto três feridos estão em estado grave e outros quatro sofreram ferimentos leves, de acordo com o serviço de emergência israelense Magem David Adom (MDA). Tudo isso ocorreu depois que um atirador efetuou disparos em vários pontos do centro de Tel Aviv, incluindo um bar.

Imagens divulgadas pelos meios de comunicação e redes sociais mostraram pessoas correndo pelas ruas e a polícia tentando pegar o suspeito. Este é o quarto ataque em Israel em pouco mais de duas semanas e aumenta ainda mais as tensões geradas após três ataques de cidadãos árabes-israelenses e de um palestino, que resultaram em 11 mortes em poucos dias. Em relação ao tiroteio de hoje, a identidade do agressor e os motivos do ataque ainda não foram esclarecidos, e as autoridades ainda não confirmaram se está vinculado ao conflito israelo-palestino. Mais de mil policiais, unidades especiais e soldados do Exército foram mobilizados no terreno para capturar o agressor, e a polícia pediu à população para que mantenha a calma e “evite a divulgação de mensagens e informações infundadas que possam gerar mais pânico”.

O tiroteio de hoje ocorre após uma recente escalada de tensão na região, depois dos três ataques no espaço de poucos dias em Israel – dois deles reivindicados pelo Estado Islâmico – que resultaram em um dos episódios mais mortíferos no país em questão. Como nos ataques anteriores, o de hoje também foi comemorado pelo movimento islâmico Hamas, que governa de fato a Faixa de Gaza, embora não tenha reivindicado a autoria do tiroteio, nem qualquer outro grupo armado palestino. Por sua parte, o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett concordou em “continuar a reforçar e enviar forças em grande escala para Tel Aviv” para “localizar o terrorista”, após uma reunião com o alto escalão do aparato de segurança e defesa.

*Com informações da EFE

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