Tóquio implementa semana de trabalho de quatro dias para incentivar natalidade
Dados de 2022 revelam que o Japão teve apenas 727.277 nascimentos, resultando em uma taxa de fertilidade de 1,2, bem abaixo do índice de 2,1 necessário para manter a população estável
O governo da capital japonesa, Tóquio, está se preparando para introduzir uma nova política que permitirá aos servidores públicos trabalharem apenas quatro dias por semana, a partir de abril. Essa iniciativa visa apoiar jovens casais e, ao mesmo tempo, tentar reverter a queda nas taxas de natalidade, que atingiram níveis alarmantes no Japão. A governadora Yuriko Koike destacou que essa mudança proporcionará maior flexibilidade aos funcionários, permitindo que eles tirem três dias de folga semanalmente.
Os dados de 2022 revelam que o Japão teve apenas 727.277 nascimentos, resultando em uma taxa de fertilidade de 1,2, bem abaixo do índice de 2,1 necessário para manter a população estável. Essa situação crítica levou o governo a buscar soluções para incentivar o aumento da natalidade, incluindo a implementação de políticas que favoreçam a vida familiar e profissional dos cidadãos.
Outra medida anunciada pelo governo japonês é a possibilidade de os pais de crianças do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental trocarem parte de seus salários por uma jornada de trabalho reduzida. Essa estratégia visa facilitar a conciliação entre a vida profissional e as responsabilidades familiares, permitindo que os pais saiam mais cedo do trabalho para cuidar de seus filhos.
Além dessas iniciativas, o governo tem promovido uma série de políticas voltadas para a crise populacional, como a ampliação da licença-paternidade para os homens. A expectativa é que a adoção da semana de trabalho de quatro dias não apenas melhore a qualidade de vida dos funcionários, mas também ofereça mais tempo para que se dediquem à educação e ao cuidado de suas famílias, contribuindo assim para um futuro mais promissor em termos de natalidade.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
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