Brasileiro no México relata desespero com terremoto: “parecia que não acabaria nunca”
Exatamente 32 anos após o maior terremoto da história do México, o país voltou a sentir fortes tremores nesta terça-feira (19). Um forte terremoto de magnitude 7,1 na escala Richter afetou a região de Puebla e foi sentido também na Cidade do México. Diversas estruturas foram danificadas e houve desmoronamento de fachadas. Até o momento as autoridades contabilizam 119 mortos. O brasileiro Fábio Infante Vieira revelou à Jovem Pan que a sensação era de impotência, pois parecia que os tremores não acabariam “nunca”.
“Eles ainda estão avaliando os danos na cidade e balançou em todas as direções e a sensação era de tontura. As autoridades pedem que se evacue o edifício, ou se você não está tão próximo da saída, que busque uma coluna Foi o que acabei fazendo. A sensação é muito ruim, não tem o que fazer”, disse.
Infante salientou que diferentemente de um Furacão, que permite às pessoas se precaverem com dias de antecedência, o terremoto traz desespero. “A hora que toca o alarme já está acontecendo. A sensação é de impotência. A única coisa é buscar um lugar seguro e torcer para acabar logo. Esse aqui não acabava e ia aumentando de intensidade. Durou quase um minuto e foi muito forte. Eu não conseguia andar e para chegar até um local seguro foi difícil”, disse.
“Eu estava numa reunião de trabalho e todo mundo começou a evacuar a sala de maneira ordenada. Só que eu não estava próximo da saída então a sugestão foi chegar próximo de uma coluna. Assim que passou o terremoto foi todo mundo às ruas”, completou.
Infante destacou que as autoridades ainda avaliam os prejuízos e no momento dos tremores houve congestionamento das linhas de celulares. Seguindo ele, o caos está instalado na cidade do México, pois a espera por um Ubber é de até 50 minutos.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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