Tribunal confirma sentença que decreta prisão de Cristina Kirchner
A Câmara Federal de Buenos Aires confirmou nesta quinta-feira (20) uma sentença assinada em setembro que mandava prender preventivamente a senadora e ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner. Ela é acusada de ter recebido milhões em propinas, em troca de favorecimentos a empresas na realização de obras públicas do país.
Com isso, o tribunal deu aval à decisão tomada anteriormente pelo juiz federal Claudio Bonadío, que coloca a ex-governante como chefe de uma “associação ilicita”. O ex-ministro argentino Julio de Vido também é acusado, na mesma ação criminal, de ser o organizados do esquema de pagamento de propinas agora investigado.
Desde que houve a revelação do escândalo, no início de agosto, dezenas de importantes empresários e ex-funcionários do governo argentino foram processados. Alguns, em delações premiadas, apontaram para a existência de um esquema de recebimento de propinas que ficou conhecido em todo o país como “cadernos da corrupção”.
Com a medida aprovada pela Câmara Federal de Buenos Aires, Bonadío tem o aval necessário para pedir ao Senado da Argentina que retire o foro privilegiado da ex-presidente, com a finalidade de que o mandado de prisão preventiva seja cumprido. Ainda não há previsão para que a sentença seja discutida pelo parlamento local.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.