Tribunal de Tóquio mantém prisão de Carlos Ghosn por mais oito dias
O ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor, Carlos Ghosn, continuará preso por mais oito dias no Japão após decisão do Tribunal Distrital de Tóquio sobre o caso que apura denúncias de má conduta financeira pelo brasileiro.
O executivo foi preso pela quarta vez em 4 de abril, sob suspeita de desviar fundos da Nissan para uma empresa-fantasma da qual ele seria o proprietário.
A detenção inicial deveria terminar domingo (14), mas a equipe havia pedido a ampliação para o prazo máximo de 10 dias. Os juízes decidiram, então, que uma equipe especial da Promotoria Distrital de Tóquio poderá mantê-lo preso até 22 de abril.
É que comum que os tribunais locais concedam ampliações de prazo mais curtas do que as requeridas por promotores, mas segundo algumas fontes, é raro um tribunal não conceder uma extensão máxima em um caso investigado por uma equipe especial de promotores.
Com Agência Brasil
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