Tribunal Supremo impede que candidato catalão vá ao Parlamento para posse
O Tribunal Supremo espanhol não autorizou nesta sexta-feira que o candidato a presidente do governo catalão Jordi Sánchez, em prisão preventiva, compareça ao plenário do Parlamento regional da Catalunha no próximo dia 12 para debater a sua posse e também rejeitou que seja posto em liberdade.
Sánchez, número dois do JxCat (Juntos pela Catalunha), partido independentista liderado por Carles Puigdemont, está preso em Madri desde 16 de outubro do ano passado por um suposto crime de insurreição devido à participação no processo de independência da Catalunha.
Antes de negar a permissão, o magistrado do Tribunal Supremo encarregado do caso sobre o independentismo catalão, Pablo Llarena, tinha solicitado a avaliação das acusações e hoje mesmo a promotoria se opôs a ambos os pedidos, perante o risco de reiteração delitiva.
O plenário da câmara catalã para debater a posse de Sánchez está convocado para o próximo dia 12 e ontem o presidente da casa, Roger Torrent, pediu a Llarena para que autorize o candidato a comparecer e defender a sua posse.
A presença de Jordi Sánchez no debate parlamentar é imprescindível, segundo determinou o Tribunal Constitucional (TC) quando em janeiro deste ano Puigdemont, que está na Bélgica foragido da Justiça espanhola, pretendeu ser eleito. O TC proibiu que a eleição ocorra mediante qualquer fórmula não presencial.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.