Tropas russas atacam hospital infantil em Mariupol; ao menos 17 pessoas feridas
Região vem sendo bombardeada há dias e os moradores estão sem água, energia elétrica, saneamento básico e sinal de telefone
Segundo as autoridades ucranianas, tropas russas atacaram um hospital infantil em Mariupoul nesta quarta-feira, 9. O local ficou completamente destruído e, por meio das redes sociais, informaram que pessoas e crianças estão sob os destroços. As autoridades classificaram o ataque como uma atrocidade e voltaram a pedir pelo fechamento do espaço aéreo. “Por quanto tempo mais o mundo será um cúmplice ignorando o terror? Feche o céu agora mesmo! Pare com os assassinatos! Você tem poder, mas parece estar perdendo a humanidade”. Ao menos 17 pessoas ficaram feridas, incluindo mulheres em trabalho de parto.
Mariupol. Direct strike of Russian troops at the maternity hospital. People, children are under the wreckage. Atrocity! How much longer will the world be an accomplice ignoring terror? Close the sky right now! Stop the killings! You have power but you seem to be losing humanity. pic.twitter.com/FoaNdbKH5k
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 9, 2022
A região de Mariupol vem sendo bombardeada há dias e os moradores estão sem água, energia elétrica, saneamento básico e sinal de telefone. Segundo a Ucrânia, o local tem um corredor humanitário para a evacuação em segurança dos civis. Entretanto, as tropas russas teriam desrespeitado o acordo e continuado com o bombardeio. Representantes da Cruz Vermelha tem tentado ajudar a maioria das pessoas, mas os recursos são escassos. “Não há calor, eletricidade, água, gás natural, ou seja não há nada. Não há utensílios domésticos. A água é coletada dos telhados depois da chuva”, disse Aleksei Berntsev, diretor da Cruz Vermelha em Mariupol. Berntsev também informou que muitas vezes eles que passam as informações pois muitos perderam o acesso à internet e dependem de rádios de carro para receber informações provenientes de áreas controladas por forças russas ou por separatistas apoiados por Moscou.
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