Trump afirma em Davos que coalizão recuperou quase 100% do território do EI

  • Por Agência EFE
  • 26/01/2018 13h21
EFE EFE No entanto, advertiu que "ainda restam mais combates e mais trabalho por fazer, para consolidar nossas conquistas"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assegurou nesta sexta-feira que a coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico (EI) recuperou “quase 100%” do território que esses “assassinos” controlaram no Iraque e na Síria, e pediu aos países aliados que bloqueiem as aspirações nucleares do Irã.

“Estou satisfeito em informar-lhes que a coalizão criada para derrotar o Estado Islâmico recuperou quase 100% do território que esteve uma vez em poder desses assassinos no Iraque e na Síria”, disse Trump em seu discurso no Fórum Econômico Mundial.

No entanto, advertiu que “ainda restam mais combates e mais trabalho por fazer, para consolidar nossas conquistas”.

O presidente americano destacou também que está decidido a assegurar que o Afeganistão “não volte a ser nunca um refúgio para terroristas”.

Além disso, Trump pediu aos sócios e aliados para “investir em sua própria defesa”, ao mesmo tempo que lhes instou a fazer frente ao apoio do Irã ao terrorismo e a “bloquear” o caminho deste país para a arma nuclear.

Nos Estados Unidos “estamos fazendo investimentos históricos nos nossos exércitos”, garantiu.

Nesse sentido, acrescentou que “para que o mundo seja mais seguro frente a regimes hostis, terroristas e potências revisionistas, pedimos aos nossos amigos e aliados que invistam na sua própria defesa e que cumpram com suas obrigações de financiamento”.

“A segurança comum requer que cada um contribua com sua justa parte”, completou.

Trump se referiu também à situação na Coreia do Norte.

“Meu governo está orgulhoso de ter encabeçado os esforços históricos no Conselho de Segurança da ONU e em todas partes para unir as nações civilizadas na nossa campanha pela desnuclearização da península coreana”, frisou.

A respeito do Irã, “seguimos pedindo aos nossos parceiros que se oponham ao apoio iraniano aos terroristas e impeçam o acesso do Irã à arma nuclear”, concluiu.

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