Trump afirma ter sido indiciado em caso de documentos sigilosos da Casa Branca

Acusado de manter indevidamente documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, republicano pode ser primeiro ex-presidente americano julgado pela Justiça Federal do país

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2023 22h11 - Atualizado em 08/06/2023 22h41
ANDY BUCHANAN / AFP Donald Trump Donald Trump é investigado por guardar documentos confidenciais do governo americano

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira, 8, que foi indiciado em caso de documentos sigilosos da Casa Branca. Acusado de manter indevidamente documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, republicano pode ser primeiro ex-presidente americano julgado pela Justiça Federal do país. “A administração corrupta de Biden informou a meus advogados que fui indiciado”, escreveu Trump em sua plataforma Truth Social. Trump afirmou ainda que foi convocado para comparecer ao Tribunal Federal de Miami na próxima terça-feira, 13, e afirmou: “Sou inocente”. Porém o republicano não apresentou provas de que realmente foi indiciado. Também não houve confirmação imediata por parte do Departamento de Justiça. “Nunca achei possível que algo assim pudesse acontecer a um ex-presidente dos Estados Unidos”, escreveu Trump, que disputará novamente à presidência.

A manifestação de Trump ocorre um dia depois da imprensa americana noticiar que promotores federais comunicaram os advogados do ex-presidente que ele é alvo de investigação sobre o possível uso indevido de documentos confidenciais. Em março, ele se tornou o primeiro ex-presidente a ser acusado formalmente de um crime. Na ocasião, ele foi indiciado o caso dos pagamentos, na véspera das eleições, pelo silêncio de uma estrela pornô que afirmou ter tido um caso com ex-chefe de Estado. O FBI chegou a cumprir um mandado de busca em Mar-a-Lago, em agosto do ano passado. O republicano pode enfrentar acusações de obstrução da justiça após passar meses resistindo aos esforços para recuperar os arquivos. Trump negou as irregularidades.

 

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