Trump declara “emergência de saúde pública” devido a abuso de opiáceos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (27) “emergência de saúde pública” devido ao abuso de analgésicos opiáceos, culpados pela morte de uma média de 91 americanos por dia.
Esse passo visa a combater a crise que mata quase 100 americanos por dia e expande o acesso a serviços médicos em áreas rurais, entre outras mudanças.
“Esta epidemia é uma emergência nacional de saúde”, disse Trump, em um discurso na Casa Branca, onde lamentou o episódio, que ele disse que não havia poupado nenhum segmento da sociedade americana. “Como americanos, não podemos permitir que isso continue”, afirmou.
Os funcionários do governo Trump deixaram claro que a declaração, que dura 90 dias e pode ser renovada, permitirá a eles usar o dinheiro existente para combater melhor a crise. Eles também comentaram que pediriam ao Congresso, durante as negociações orçamentárias de fim de ano, a adicionar mais dinheiro a um fundo de emergência de saúde pública que o Congresso não tem reabastecido por anos. Atualmente, o fundo contém US$ 57 mil, de acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos.
Promessa
Trump cumpriu uma promessa que fez em agosto passado e declarasse “emergência nacional” a dependência de analgésicos, o que teria permitido ao Governo destinar novos fundos a esta crise, assim como intervir na indústria farmacêutica para baratear o preço de alguns remédios.
Em vez de “emergência nacional”, Trump optou por declarar uma “emergência de saúde pública”, de maneira que não serão destinados novos fundos à luta contra os opiáceos, mas se ordenará a todos os ramos do Governo que direcionem as verbas orçamentárias para essa crise.
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