Trump defende reforma imigratória e critica preços altos de medicamentos nos EUA

  • Por Estadão Conteúdo
  • 16/10/2017 15h11
EFE/MICHAEL REYNOLDS EFE/MICHAEL REYNOLDS Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alega que "sua agenda está travada no Congresso devido às 'políticas terríveis' dos democratas, que são 'muito bons em obstruir o que queremos'"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou a reunião de gabinete na Casa Branca para fazer críticas a companhias de saúde e para defender uma reforma no sistema de imigração americano. “Os preços dos medicamentos prescritos estão fora de controle”, afirmou o presidente após ter assinado um decreto, na semana passada, que corta o pagamento para as seguradoras de saúde.

De acordo com o presidente, os subsídios do Obamacare foram um “presente” para as seguradoras, cujas ações registraram forte avanço quando o sistema de saúde de Barack Obama foi implementado. Com isso, Trump disse acreditar que um projeto de reforma no sistema de saúde no curto prazo possa ser feito entre republicanos e democratas, já que “o Obamacare está acabado”.

Em relação a uma reforma na imigração, Trump criticou o sistema de vistos, que “está ultrapassando os limites” e voltou a defender a construção de um muro na fronteira com o México, dizendo que a barreira se faz necessária. Para ele, sua agenda está travada no Congresso devido às “políticas terríveis” dos democratas, que são “muito bons em obstruir o que queremos”.

A economia dos EUA também foi comentada por Trump, que lembrou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu acima de 3% à taxa anualizada no segundo trimestre. Para ele, o crescimento pode ser impulsionado pela reforma tributária que seu governo deseja implementar. Além disso, Trump disse que seu governo está “muito forte” na reforma do sistema de bem-estar. “As pessoas estão aproveitando o sistema”, disse o republicano.

Sobre o acordo nuclear do Irã, Trump afirmou que o pacto foi péssimo para os EUA e que poderia ter tido uma “boa resolução”. Além disso, o presidente comentou que a rescisão total do acordo nuclear “é uma possibilidade real”.

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