Trump recebe Guaidó a portas fechadas na Casa Branca

Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer Juan Guaidó, chefe da Assembleia Nacional, como presidente interino da Venezuela

  • Por Jovem Pan
  • 05/02/2020 20h25 - Atualizado em 06/02/2020 08h11
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Twitter / Juan Guaidó Juan Guaidó e Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta quarta-feira (5) na Casa Branca o líder opositor venezuelano Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino da Venezuela, para uma reunião a portas fechadas.

O encontro, o primeiro entre eles, ocorre um dia depois de Trump convidar Guaidó para seu discurso sobre o Estado da União, no Congresso, e o homenagear como o “legítimo” presidente da Venezuela.

Pouco depois das 14h (horário local; 16h de Brasília), Guaidó chegou ao jardim sul da Casa Branca em um veículo preto, acompanhado de seu representante para Relações Exteriores venezuelanas, Julio Borges.

Trump deu as boas-vindas a Guaidó e posou com ele para fotos de representantes da imprensa por alguns segundos, antes de entrarem na Casa Branca. Os dois seguiram para o Salão Oval, onde estava previsto que um pequeno grupo de jornalistas e cinegrafistas tivesse acesso ao início da reunião e ouvisse as declarações de ambos.

No último momento, porém, a Casa Branca decidiu fechar o acesso da imprensa à reunião, gerando especulações de que Trump poderia querer evitar perguntas sobre a iminente votação de seu processo de impeachment no Senado.

Guaidó passou a noite na residência reservada aos convidados oficiais da Casa Branca, onde foi hasteada uma bandeira venezuelana.

Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer Guaidó, chefe da Assembleia Nacional (parlamento), como presidente interino da Venezuela, após o opositor do governo de Nicolás Maduro se proclamar como tal em 23 de janeiro de 2019, invocando a Constituição.

No entanto, desde meados do ano passado, Trump mostrou alguns sinais de frustração com a falta de resultados na estratégia de seu governo de derrubar Maduro e levar Guaidó ao poder.

*Com informações da EFE

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