Trump reduz limite de entrada de novos refugiados nos Estados Unidos

O país admitirá no máximo 15 mil refugiados durante o ano fiscal de 2021, o menor número desde 1980; pessoas vindas de países considerados com ‘alto controle terrorista’ não serão aceitas

  • Por Jovem Pan
  • 29/10/2020 11h29 - Atualizado em 29/10/2020 11h30
EFE EFE As pessoas da Síria, assim como as da Somália e do Iemên, não serão aceitos como refugiados nos Estados Unidos

Nesta quarta-feira (28), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou que o país receberá no máximo 15 mil novos refugiados durante o ano fiscal de 2021, que vai de 1º de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021. Esse é o limite mais baixo imposto pela nação desde 1980. Segundo o secretário de Estado, Mike Pompeo, a decisão é justificada “por razões humanitárias e de interesse nacional”. Ele também afirmou que pessoas de certas áreas de alto risco de presença ou controle terrorista não serão admitidas a não ser que sejam de especial preocupação humanitária, o que incluiria a Somália, a Síria e o Iêmen.

Com a aprovação da Lei dos Refugiados de 1980, o país havia estabelecido uma meta média de admissão de 95 mil refugiados por ano, mas esse número foi reduzido em mais de 80% desde o início do governo Trump. No ano fiscal de 2020, por exemplo, o governo norte-americano já tinha reduzido o limite para até 18 mil refugiados. Na ocasião, o presidente afirmou que essas pessoas eram um fardo e uma ameaça à segurança nacional do país. O Serviço Mundial da Igreja, uma cooperação de comunidades cristãs, se posicionou sobre o assunto dizendo que essa política “causou danos irreparáveis às famílias de refugiados”.

*Com informações da EFE

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