Trump diz que todas as tarifas à China serão retiradas após segunda fase de acordo

A primeira fase do acordo comercial entre o governo americano e chinês foi assinada nesta quarta-feira (15) durante cerimônia na Casa Branca

  • Por Jovem Pan
  • 15/01/2020 15h52
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EFE/EPA/ERIK S. LESSER Primeira fase do acordo comercial entre China e Estados Unidos foi assinado nesta quarta-feira (15)

As tarifas impostas a produtos da China serão retiradas pelos Estados Unidos após a “fase 2” do acordo comercial entre as duas potências, afirmou o presidente americano Donald Trump durante assinatura do acordo entre os dois países, em Washington, nesta quarta-feira (15).

Ele disse que espera solucionar todas as questões comerciais com os chineses na próxima etapa de negociações e que este acordo não se estenda para uma “fase 3”. “China e eu começaremos a negociar a próxima etapa de acordo muito, muito em breve. Espero que não tenha fase 3”, completou.

Ao detalhar o conteúdo do acordo que está sendo assinado nesta quarta em Washington, Trump destacou as compras de US$ 200 bilhões em diversos produtos e serviços americanos por parte dos chineses. Ele disse ainda que a china vai comprar US$ 50 bilhões em produtos agrícolas americanos e colocar US$ 75 bilhões na indústria americana.

Ainda de acordo com o presidente americano, no pacto “fase 1” a China se compromete a aumentar suas compras de energia dos EUA para US$ 50 bilhões. “O acordo com a China trará benefícios tremendos para as duas economias”, afirmou Trump, acrescentando que o acordo firmado nesta tarde em Washington marca “uma mudança no comércio internacional”.

Juros

Em um recado para dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), Trump lamentou que as taxas de juros dos EUA sejam muito altas e disse gostar de ‘juros negativos’.

“Conceito de países com juros negativos é incrível, é o que eu gosto”, disse Trump em meio às falas que marcaram a assinatura do acordo. Sobre o pacto com a China, Trump voltou a reforçar a necessidade de combate à manipulação cambial e afirmou que “desvalorização cambial agora, com acordo, terá restrições sérias”.

O presidente dos EUA destacou que a China está ajudando os americanos em diversas demandas, incluindo conversas com a Coreia do Norte.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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