UE eleva previsão de crescimento da zona do euro em 2018 de 2,1% para 2,3%
A expansão prolongada marca um retorno ao crescimento sólido, na avaliação de dirigentes da UE, embora ocorra certa desaceleração após o crescimento de 2,5% em 2017, o mais forte em uma década. A aceleração econômica global e o impulso no comércio beneficiaram a Europa, onde a inflação fraca e as políticas relaxadas do Banco Central Europeu (BCE) devem amparar a expansão, por meio da demanda forte e de investimentos.
A UE ainda não atualizou as projeções para o desemprego, mas antes havia esperado que ele terminasse 2018 em 8,5% e, no próximo ano, em 7,9%. O desemprego da zona do euro estava em 8,7% em dezembro.
No caso da inflação, a UE projeta que ele suba 1,5% neste ano (de 1,4% antes esperado) e 1,6% em 2019. Os números ainda estarão abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE), de quase 2%.
Os dirigentes da UE dizem que a queda no desemprego em 2019 deve finalmente impulsionar os salários e os preços, mas isso será parcialmente anulado pelo euro mais forte, que pressiona preços de importados.
Citando as altas valorizações globais como um risco no médio prazo, a UE afirmou que as expectativas “benignas do mercado em relação às valorizações dos preços dos ativos parecem vulneráveis à reavaliação do sentimento e dos fundamentos”. A UE também ponderou que as tensões políticas, a saída do Reino Unido da bloco (o chamado Brexit) e as políticas protecionistas no bloco continuam a ser ameaças ao desempenho econômico europeu.
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