UE trabalha em plano para romper com dependência de terras raras chinesas

Segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o objetivo é ‘garantir o acesso a fontes alternativas de matérias-primas críticas a curto, médio e longo prazo para nossas indústrias europeias’

  • Por Jovem Pan
  • 25/10/2025 14h08
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Simon Wohlfahrt / AFP A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, fala durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente da Ucrânia em Bruxelas, em 17 de agosto de 2025. (Foto de Simon Wohlfahrt / AFP) Von der Leyen acrescentou que um dos componentes essenciais do plano da UE é a reciclagem

A presidente da Comissão Europeia afirmou neste sábado (25) que o bloco trabalha em um plano para reduzir sua dependência das terras raras procedentes da China, após Pequim anunciar restrições à exportação destes minerais, essenciais para várias indústrias. A União Europeia (UE) alertou que os novos controles de exportação impostos pela China — o principal produtor mundial de terras raras — obrigaram algumas empresas do bloco a interromper sua produção e causaram danos econômicos.

“O objetivo é garantir o acesso a fontes alternativas de matérias-primas críticas a curto, médio e longo prazo para nossas indústrias europeias”, declarou a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen.

Pequim exige licenças para certas exportações desde abril, o que provocou efeitos em cadeia nos setores manufatureiros a nível mundial. Este mês, anunciou novos controles sobre a exportação de tecnologias relacionadas às terras raras, utilizadas na fabricação de ímãs essenciais para as indústrias automotiva, eletrônica e de defesa.

Von der Leyen acrescentou que um dos componentes essenciais do plano da UE é a reciclagem. “Algumas empresas podem reciclar até 95% das matérias-primas críticas e das baterias”, explicou.

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O bloco também se concentrará na “produção e no processamento posterior de matérias-primas críticas” e em estabelecer “alianças de matérias-primas críticas com países como Ucrânia, Austrália, Canadá, Cazaquistão, Uzbequistão, Chile e Groenlândia”, adicionou.

*Com informações da AFP

Publicado por Nátaly Tenório

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