União Europeia prolonga sanções à Venezuela após ‘contínua deterioração da situação’ do país
A União Europeia (UE) decidiu prolongar por mais um ano o embargo de armas imposto à Venezuela e as sanções individualizadas contra responsáveis pela repressão no país, nesta terça-feira (6), após considerar que a “deterioração da situação” causada pela crise política do país persiste.
“Em vista da contínua deterioração da situação na Venezuela, o Conselho [Europeu] decidiu renovar as medidas restritivas seletivas atualmente em vigor até 14 de novembro de 2019”, informou em comunicado a UE, bloco em que estão representados 28 países.
A União Europeia iniciou sanções “seletivas” à Venezuela em 13 de novembro do ano passado. Entre as medidas, há um embargo ao comércio de armas e equipamentos que poderiam ser usados no que foi chamado de “repressão interna”.
Além disso, as restrições proíbem 18 pessoas com cargos oficiais de viajarem a países membros da UE e também congelam ativos em território europeu do mesmo grupo, acusado de “violações dos direitos humanos” e de ter “solapado a democracia e o Estado de direito” da Venezuela.
Segundo o conselho europeu, as sanções têm como objetivo “ajudar a fomentar soluções democráticas compartilhadas a fim de levar a estabilidade política ao país e permitir que o mesmo faça frente às necessidades prementes da população” venezuelana, presidida por Nicolás Maduro.
*Com informações da Agência EFE
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