Ursula Von der Leyen recebe aval para segundo mandato na Comissão Europeia

Acordo adotado pela cúpula também nomeou o ex-primeiro-ministro português António Costa como novo presidente do Conselho Europeu

  • Por Jovem Pan
  • 27/06/2024 21h51
EFE/EPA/JULIEN WARNAND Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia

Os líderes dos países da União Europeia (UE) selaram, nesta quinta-feira (27), um acordo sobre a recondução de Ursula von der Leyen para um novo mandato como presidente da Comissão Europeia. “Grato aos Líderes por endossar minha indicação para um segundo mandato. É um prazer compartilhar esse momento com meus amigos Antonio Costa e Kaja Kallas. Agora procurarei a confirmação do Parlamento Europeu, depois de apresentar as minhas orientações políticas”, escreveu Von der Leyen, em suas redes sociais. O acordo adotado pela cúpula também nomeou o ex-primeiro-ministro português António Costa como novo presidente do Conselho Europeu, e respaldou a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, para conduzir a diplomacia do bloco. Costa, de 62 anos, substituirá o belga Charles Michel no Conselho, enquanto os nomes de Von der Leyen e Kallas ainda serão submetidos a votação no Parlamento Europeu. “É com um enorme senso de missão que assumirei a responsabilidade de ser o próximo presidente do Conselho Europeu”, expressou Costa em uma mensagem na rede social X.

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O acordo político selado na terça-feira praticamente eliminou qualquer surpresa, mas dirigentes da extrema direita, como a italiana Georgia Meloni e o húngaro Viktor Orban, não esconderam sua indignação. Esse acordo distribuiu o poder entre as três maiores famílias políticas do Parlamento Europeu. Assim, o bloco do Partido Popular Europeu (PPE, direita) fechou fileiras com Von der Leyen; Costa representa os social-democratas, e Kallas o grupo liberal. Além de abordar a distribuição de cargos, os líderes da UE assinaram com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, um acordo sobre “compromissos de segurança” da UE com a Ucrânia, que enfrenta uma invasão militar russa há quase dois anos e meio.

*Com informações da AFP

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