Uso obrigatório de máscaras é estendido a crianças a partir dos 6 anos na França
Medida ocorre dois dias antes do retorno às salas de aula após as férias escolares
As crianças devem usar máscara em estabelecimentos públicos, transportes e mercados na França a partir dos 6 anos e não dos 11, como tem acontecido até agora, segundo o Diário Oficial do último sábado, 1º de janeiro. Somente os locais onde pratiquem atividades artísticas ou esportivas serão excluídos da nova regra. Na país, menores de 12 a 17 anos podem ser vacinados contra o coronavírus e, desde este mês, a injeção voluntária também está aberta a menores de 5 a 11 anos, embora os níveis de vacinação sejam muito fracos. A regra se soma às restrições anunciadas pelo governo francês nesta semana para impedir a expansão do coronavírus, mas a mudança na idade não havia sido comunicada publicamente pelas autoridades.
O Diário Oficial francês do último sábado traz ainda os anúncios que o Primeiro-Ministro, Jean Castex, e o Ministro da Saúde, Olivier Véran, fizeram em coletiva de imprensa na última segunda-feira, como a proibição de comer e beber nos transportes públicos, inclusive de longa distância , e a limitação da capacidade interna e externa. A medida sobre o uso de máscara em menores ocorre dois dias antes do retorno às salas de aula após as férias escolares, quando o Ministério da Educação também solicitou às escolas e institutos que priorizassem a atividade física ao ar livre sempre que possível. A Educação também solicitou o adiamento das viagens escolares e educativas, tanto no país como no exterior.
Na última sexta-feira, 31, a França mais uma vez superou o número de casos positivos confirmados em 24 horas, com 232.200 infecções, e uma taxa de incidência acumulada em sete dias de mais de 1.200 positivos por 100.000 habitantes, embora em regiões como Paris ultrapasse 2.200. Segundo dados do órgão de Saúde Pública, a incidência em menores de nove anos foi de 483 na semana de 20 de dezembro [último dado disponíve] e de 828 entre 10 e 19 anos. O grupo com maior incidência é o de 20 a 29 anos, onde chega a 1.622 positivos por 100.000 pessoas.
*Com informações da EFE
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