Vacina de Oxford contra Covid-19 apresenta ‘resultados promissores’

O presidente do Comitê de Ética em Pesquisa da Berkshire David Carpenter afirma que os cientistas estão “absolutamente no caminho certo” para encontrar a vacina

  • Por Jovem Pan
  • 16/07/2020 10h41 - Atualizado em 16/07/2020 10h42
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EFE/EPA/RUNGROJ YONGRIT Os pesquisadores ainda não demonstraram que essa resposta imune combinada é suficiente para prevenir a infecção pelo coronavírus

Os testes em humanos da vacina contra Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, mostraram “resultados promissores” ao estimular a resposta desejada do sistema imunológico, segundo informações divulgadas pela imprensa britânica nesta quinta-feira (16). Nesta fase de estudo, iniciada em abril e envolvendo cerca de mil voluntários saudáveis, os cientistas detectaram que o imunizante gera anticorpos e células T que podem ser adequados para gerar uma resposta imune contra a doença.

Os pesquisadores ainda não demonstraram que essa resposta imune combinada é suficiente para prevenir a infecção pelo coronavírus, mas disseram que o esse efeito ter sido comprovado é muito positivo. David Carpenter, presidente do Comitê de Ética em Pesquisa da Berkshire, que aprovou o estudo de Oxford e continua trabalhando com esse grupo de cientistas, disse que a equipe estava “absolutamente no caminho certo” para obter a vacina. “Ninguém pode estabelecer prazos. As coisas podem dar errado, mas a realidade é que, trabalhando com uma grande empresa farmacêutica [AstraZeneca], a vacina poderia estar disponível em setembro e esse é o tipo de objetivo que está sendo trabalhado”, afirmou.

O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, afirmou que os pesquisadores, entre os quais também há uma equipe do Imperial College, de Londres, estão trabalhando para alcançar o “melhor cenário” que possibilitará a circulação de uma vacina no final deste ano, embora ele tenha admitido que é mais provável que isso aconteça em 2021. “Estamos todos trabalhando para alcançar o melhor cenário possível, estamos dando o máximo apoio possível à equipe da AstraZeneca e da Oxford e Imperial (College). Também estamos trabalhando em outras possíveis vacinas em todo o mundo”, disse Hancock.

*Com informações da EFE

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