Variante britânica do coronavírus pode ser mais letal, diz especialista dos EUA
A diretora do CDC, Rochelle Walensky, enfatizou a importância de usar máscaras e manter o distanciamento social, já que essas práticas continuam sendo eficazes contra as novas cepas
Autoridades sanitárias dos Estados Unidos acreditam que a variante britânica do novo coronavírus, conhecida no meio científico como B.1.1.7, pode ser mais letal do que as outras. Apesar de ter sido detectada primeiramente no Reino Unido, essa nova versão do Sars-Cov-2 está se espalhando pelos Estados Unidos e pelo mundo. “Sabemos que algumas das variantes aumentaram a transmissibilidade, há dados crescentes que sugerem que algumas das variantes, a variante B.1.1.7 pode realmente levar a um aumento da mortalidade”, afirmou Rochelle Walensky, diretora do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), à emissora de televisão norte-americana CNN.
A especialista esclareceu, ainda, que a comunidade científica está estudando como as vacinas contra a Covid-19 que foram desenvolvidas ao longo dos últimos meses responderão às novas variantes do coronavírus. “Estamos aprendendo cada vez mais sobre se nossas medidas de saúde pública, nossas medidas de mitigação, nosso uso de máscaras, nosso distanciamento, serão completamente eficazes contra essas variantes, mas temos todas as razões para acreditar que sim”, acrescentou.
Por esse motivo, é importante continuar seguindo as medidas contra a Covid-19. Rochelle Walensky disse que à medida que as autoridades examinam mais pessoas infectadas com as variantes, descobrem que esses cidadãos geralmente não usam máscara ou distanciamento social. “O que sabemos é que (as variantes) provavelmente serão menos indulgentes quando não seguirmos essa orientação”, enfatizou.
*Com informações da EFE
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