Varíola dos macacos está em circulação há algum tempo, diz OMS

Até o dia 26 de maio, ao menos 257 casos já foram confirmados em mais de 20 países

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2022 23h23 - Atualizado em 29/05/2022 23h26
CDC/Brian W.J. Mahy/Divulgação via REUTERS Varíola dos macacos Varíola dos macacos já está presente em mais de 20 países

A aparição repentina de casos de varíola dos macacos tem preocupado a Organização Mundial da Saúde (OMS) que ainda investiga para saber como o doença se espalhou para fora dos países africantes ela é endêmica. A entidade trabalha com a ideia de quem o vírus está em circulação há um tempo e que houve prováveis infecções que não foram detectadas, bem como situações que amplificaram sua disseminação, informou a OMS neste domingo. A varíola dos macacos já foi identificada em mais de 20 países.

Na sexta-feira, 27, a Argentina confirmou o primeiro caso da doença na América Latina. O aparecimento da varío,la dos macacos em países que não são endêmicos é “considerado um surto”, salientou a OMS que ainda não encontrou relação entre casos notificados e deslocamentos para áreas onde a doença está presente, o que é pouco comum. Até o último dia 26, a entidade foi notificada de 257 casos foram confirmados em laboratório e 120 eram suspeitos, mas nenhuma morte foi relatada. Por esse motivo, recomendou que os países forneçam informações precisas àqueles que possam ter sido mais expostos e que sejam tomadas medidas para impedir a propagação nos grupos de risco.

variola do macaco

O que é a varíola dos macacos? 

A varíola dos macacos é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitido aos seres humanos por animais infectados, que provoca sintomas como: febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares e lesões cutâneas. Apesar de ser mais raro de acontecer, é possível que ocorra a transmissão de pessoa para pessoa. O primeiro registro da doença em humanos foi identificado pela primeira vez em 1970 na República Democrática do Congo. Atualmente, ela é considerada endêmica em uma dúzia de países africanos. Sua aparição em locais não endêmicos é o que preocupa os especialistas que tentam determinar as causas desta situação incomum. Investigações preliminares apontam que o vírus em circulação não sofreu mutações preliminares, o que faz Briand acreditar ser possível deter a propagação. “Se implementarmos as medidas adequadas, provavelmente vamos conseguir conter isso facilmente”.

*Com informações da EFE

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