Venezuela liberta dois cidadãos americanos que estavam presos no país

Libertações ocorrem no mesmo dia em que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse ter conversado com representantes dos Estados Unidos

  • Por Jovem Pan
  • 09/03/2022 01h26
EFE/ Prensa Miraflores presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante entrevista Nicolás Maduro é o presidente de fato da Venezuela

A Venezuela libertou nesta terça, 8, dois cidadãos dos Estados Unidos que estavam presos no país. Gustavo Adolfo Cárdenas, ex-diretor da Citgo, subsidiária da petrolífera estatal venezuelana PDVSA nos Estados Unidos, deixou a prisão após quatro anos e quatro meses pelos crimes de peculato doloso e conluio de funcionário com empreiteira e associação para a prática de crime. O cidadão cubano-americano Jorge Alberto Fernández, detido em fevereiro de 2021 no estado venezuelano de Táchira, na fronteira com a Colômbia, após ser acusado de terrorismo por carregar um drone, também foi libertado, informou a ONG venezuelana Coalizão pelos Direitos Humanos e pela Democracia. Até o momento, não se sabe se serão libertados algum dos outros cinco ex-diretores da Citgo detidos na Venezuela – esse será um dos temas a serem tratado durante a viagem de uma delegação dos EUA a Caracas, informou a Casa Branca.

A libertação de Cárdenas foi divulgada depois que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, confirmou que teve uma reunião com uma delegação de alto nível dos EUA, à qual transmitiu seu desejo de “avançar em uma agenda que permita o bem-estar e a paz”, embora não tenha mencionado a situação dos ex-executivos da Citgo. “Ratifico, como disse à delegação, toda a vontade de, por meio da diplomacia, do respeito e da máxima esperança em um mundo melhor, poder avançar em uma agenda que permita o bem-estar e a paz dos povos de nosso hemisfério, em nossa região”, disse Maduro em nota divulgada pelo Palácio de Miraflores, sede do Executivo venezuelano. Da mesma forma, afirmou que seguirão em frente “as conversas, a coordenação e uma agenda positiva entre o governo dos Estados Unidos” e a Venezuela.

*Com informações da EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.