Venezuela pede que Interpol prenda líder oposicionista

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2018 12h04
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EFE/Miguel Gutiérrez Estudantes venezuelanos prostestam contra a prisão do deputado opositor Juan Requesens, acusado de participar de atentado contra Maduro, em Caracas; Brasil vê caso com "grave preocupação"

A Venezuela pediu à Interpol nesta sexta-feira (10) a captura do líder opositor Julio Borges, exilado na Colômbia.

Julio é acusado de participar do atentado contra o ditador Nicolás Maduro há uma semana.

O ministro da Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, disse que o pedido se estende a outros supostos envolvidos no ataque do ultimo sábado (4) que vivem na Colômbia e nos EUA.

Um vídeo, gravado pelas autoridades venezuelanas mostram o deputado opositor Juan Requesens, preso na terça-feira e também acusado pelo ataque, afirmando que atendeu pedido de Julio Borges para ajudar uma pessoa a cruzar a fronteira entre a Venezuela e a Colômbia.

Essa pessoa foi identificada como Juan Monasterios, um militar venezuelano aposentado da Guarda Nacional preso após o incidente há uma semana.

Brasil se posiciona

O governo brasileiro divulgou uma nota em que diz que com grave preocupação tomou conhecimento da prisão, “ao arrepio da institucionalidade democrática da Venezuela”, do deputado Juan Carlos Requesens e da ordem de captura do deputado Julio Borges, membros da Assembleia Nacional.

Ao condenar ambas as medidas, o Brasil recorda as obrigações internacionais do Estado venezuelano com a democracia representativa.

O governo brasileiro afirma, ainda, que os acontecimentos do dia 4 de agosto em Caracas, embora mereçam investigação independente e crível, não devem servir de pretexto para o agravamento da repressão, já intensa, à legítima e legal oposição política e parlamentar ao governo do presidente Nicolás Maduro.

Com informações de Victor Moraes ao Jornal da Manhã

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