Venezuela: protestos do fim de semana devem se concentrar em frente a unidades militares
Manifestações pacíficas são esperadas neste sábado (4) em Caracas após convocação do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
Na sexta (3), o líder opositor falou sobre o apoio de grupos militares nos protestos da última semana. Ele afirmou que há uma “grande divisão” atualmente nas Forças Armadas e, citando as “raízes libertárias” do país, ressaltou que é necessário que os soldados estejam cada vez mais ao lado do povo – e não da ditadura.
Por isso, Guaidó pediu à população para que os atos do fim de semana se concentrem em frente às maiores unidades militares do país.
Venezuela:
Hoy nos movilizamos de forma cívica y pacífica a los puntos de concentración y unidades militares más cercanas en todo el territorio nacional.
El objetivo es llevar nuestro mensaje sin caer en confrontación ni provocaciones. #UnidosXVzla pic.twitter.com/MRSzdaPRq3
— Juan Guaidó (@jguaido) May 4, 2019
Outro líder da oposição, Leopoldo López continua na embaixada da Espanha em Caracas. Embora esteja o abrigando, o ministério das Relações Exteriores do país sinalizou que não permitirá que a residência oficial do embaixador “se torne um centro de ativismo político”.
Brasil e Grupo de Lima
Após reunião de emergência, o Grupo de Lima – que inclui o Brasil e outros 11 países – divulgou nota dizendo que repudia a repressão aos protestos e reafirmou apoio às manifestações da oposição. No comunicado, anunciou também que serão realizados encontros em junho e julho para discutir a recuperação democrática na Venezuela. Cuba, aliada do regime chavista, foi convidada a participar.
*Informações do repórter Matheus Meirelles
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