Em vigília de Páscoa, papa Francisco pede ‘coragem’: ‘A escuridão e a morte não têm a última palavra’

  • Por Jovem Pan
  • 11/04/2020 19h03 - Atualizado em 11/04/2020 19h05
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EFE/EPA/REMO CASILLI / POOL "Conquistamos um direito fundamental, que não nos será tirado: o direito à esperança", disse o pontífice

O papa Francisco presidiu a tradicional vigília de Páscoa neste sábado (11) na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Para evitar a disseminação do novo coronavírus, a cerimônia não contou com a presença de fiéis e nem com a celebração de batismos.

“Nesta noite, conquistamos um direito fundamental, que não nos será tirado: o direito à esperança. É uma esperança nova, viva. Não é mero otimismo, não é uma palmada nas costas nem um encorajamento de circunstância. É um dom do Céu, que não podíamos obter por nós mesmos. Tudo vai ficar bem: repetimos nestas semanas, agarrando-nos à beleza da nossa humanidade e fazendo subir do coração palavras de encorajamento. Mas, à medida que os dias passam e os medos crescem, até a esperança mais audaz pode desvanecer. A esperança de Jesus é diferente. Coloca no coração a certeza de que Deus sabe transformar tudo em bem, pois até do túmulo faz sair a vida”, disse o pontífice em sua oração.

“Minha irmã, meu irmão, ainda que no coração tenhas sepultado a esperança, não desistas! Deus é maior. A escuridão e a morte não têm a última palavra. Coragem! Com Deus, nada está perdido”, completou.

A missa do Domingo de Páscoa (12), com a benção “Urbi et Orbi”, também não reunirá fiéis. Na sexta (10), o papa já havia celebrado a Paixão de Cristo com a Basílica de São Pedro vazia.

Segundo os dados compilados pela Universidade John Hopkins, há 152.271 casos confirmados de Covid-19 na Itália e 8 no Vaticano.

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