Xangai registra primeiras mortes por Covid-19 desde adoção do confinamento

Estado das três pessoas piorou depois que foram internadas no hospital; mortos são duas mulheres e um homem

  • Por Jovem Pan
  • 18/04/2022 12h25
EFE/EPA/GT - 09/01/2022 Um trabalhador desinfeta o chão enquanto os moradores aguardam o teste de Covid-19 no município de Tianjin, China Um trabalhador desinfeta o chão enquanto os moradores aguardam o teste de Covid-19 no município de Tianjin, China, 09 de janeiro de 2022. A cidade de Tianjin registrou 20 novos casos de Covid-19 em 09 Janeiro, principalmente estudantes e seus familiares

Xangai registrou nesta segunda-feira, 18, as três primeiras mortes por Covid-19 desde o início do confinamento. Segundo o governo local, os mortos eram duas mulheres, uma de 89 e outra de 91 anos, e um homem de 91 anos, e todos tinham comorbidades, incluindo problemas cardíacos, diabetes e pressão alta. “O estado das três pessoas piorou depois que foram internadas no hospital. Morreram depois que os esforços para salvá-las se mostraram ineficazes”, afirmou a prefeitura em uma rede social. A adoção dessa medida para evitar a proliferação do vírus foi bastante criticada. Desde março, quando o confinamento foi adotado, houve uma série de protestos.

Na contramão do resto do mundo, que tem apresentado baixas nos índices de Covid-19, Xangai vive o surto mais grave da doença desde o início da pandemia. A cidade, que é a maior da China e tem 25 milhões de habitantes, registrou, nesta segunda-feira, 22.248 novos casos locais, incluindo 2.417 sintomáticos, de acordo com a comissão municipal de saúde. O nível de contágios é relativamente reduzido em comparação com outros surtos da doença no mundo, mas reflete uma tendência das últimas semanas, com dezenas de milhares de casos por dia, a maioria assintomáticos. As autoridades insistem em manter a política de tolerância zero com o vírus, o que inclui restrições de deslocamentos e o isolamento das pessoas infectadas, mesmo as que não apresentam sintomas.

*Com informações da AFP

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