Zelensky assina pedido para entrada da Ucrânia na União Europeia

Informação foi compartilhada por meio do Telegram; o presidente ucraniano pediu uma adesão imediata sob um novo procedimento especial

  • Por Jovem Pan
  • 28/02/2022 15h09 - Atualizado em 28/02/2022 15h12
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TELEGRAM/V_Zelenskiy_official / Volodymyr Zelensky Volodymyr Zelensky assina acordo para ingressar na União Europeia no momento em que o país está em guerra com a Rússia e uma reunião de cessar-fogo está sendo realizada

Em meio a guerra que a Ucrânia está enfrentando e a uma reunião com a Rússia de cessar-fogo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou nesta segunda-feira, 28, uma solicitação para que seu país ingresse na União Europeia. “É um momento histórico”, disse o Parlamento ucraniano no Telegram, um aplicativo de mensagens. Por meio de um vídeo, Zelensky, fez um pedido à UE “fazemos um apelo à União Europeia para a adesão imediata da Ucrânia sob um novo procedimento especial”.

Desde quinta-feira, 24, a Ucrânia está sendo invadida pela Rússia. A guerra entre os dois países já está no quinto dia e já há mais de meio milhão de refugiados. O desejo dos ucranianos de ingressar na União Europeia na Otan é antigo e essa é a principal razão alegada pela Rússia para o motivo da invasão. “Os ucranianos há muito tempo têm mostrado que somos uma parte inalienável da comunidade europeia. Chegou a hora de selar no papel”, disse o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal.

Vários países da União Europeia estão enviando ajuda para a Ucrânia de defender dos ataques russo, inclusive alguns tomaram decisões históricas de enviar armamentos. No domingo, 27, a a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegou a dizer que a Ucrânia é “um de nós, e a queremos conosco”, contudo não deu uma decisão definitiva sobre o ingresso deles na União Europeia. A Comissão leva “de 15 a 18 meses” para emitir uma opinião sobre a concessão do status de candidato, mas “este período pode ser mais longo ou mais curto, dependendo de considerações políticas”, disseram hoje fontes da UE, ressaltando que a indignação dos países membros pela agressão russa sem precedentes e a mobilização da opinião pública também vão determinar a resposta do bloco.

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